quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Festa da literatura
Começa hoje na Póvoa de Varzim, a Festa da Literatura! São hoje conhecidos os vencedores dos prémios literários atribuídos no âmbito do 12º Correntes d’Escritas. O anúncio acontece na Sessão Oficial de Abertura do Encontro de Escritores de Expressão Ibérica que decorre no Casino da Póvoa.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Pensamentos Matemáticos
"Na Matemática, para saborear com prazer o fruto é preciso conhecer bem as suas raízes."
Stéfan Valente, 11º TD
"A Matemática é a poesia dos números, é a liberdade de podermos escrever um infinito de caracteres, cada um com um significado específico, a que alguns é desconhecido. "
João Almeida, 9ºD
" Resolver expressões ou calcular potências
Fonte de pensamentos
A Matemática, está?
Está nas obras do Homem
nos esconderijos da Natureza."
Pedro Poças, 8ºD
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
14 de Fevereiro- Dia dos Namorados
Amar
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha, é sal, ou precisão de
amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto, o que é entrega ou adoração
expectante, e amar o inóspito, o cru, um vaso sem flor, um chão de
ferro, e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de
rapina.Este o nosso destino: amor sem conta, distribuído pelas coisas
pérfidas ou nulas, doação ilimitada a uma completa ingratidão, e na
concha vazia do amor a procura medrosa, paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa amar a água
implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
Carlos Drummond de Andrade
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha, é sal, ou precisão de
amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto, o que é entrega ou adoração
expectante, e amar o inóspito, o cru, um vaso sem flor, um chão de
ferro, e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de
rapina.Este o nosso destino: amor sem conta, distribuído pelas coisas
pérfidas ou nulas, doação ilimitada a uma completa ingratidão, e na
concha vazia do amor a procura medrosa, paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa amar a água
implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
Carlos Drummond de Andrade
14 de Fevereiro - Dia dos Namorados
Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que eu acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que eu ouço ao longe seja linda, ainda, que triste.
Que a mulher que eu amo seja sempre amada, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida mas outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me coroe por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflicta em meu rosto o doce sorriso que eu me lembro de ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que eu fui, a outra metade eu não sei ...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos apronte uma resposta, mesmo que ela não saiba,
e que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é plateia e a outra metade, a canção.
E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade também!
Oswaldo Montenegro
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
A BIBLIOTECA RECOMENDA - FEVEREIRO
Milagrário pessoal
de José Eduardo Agualusa
Edições D. Quixote
2010
"Iara, jovem linguista portuguesa, faz uma incrível descoberta: alguém, ou alguma coisa, está a subverter a nossa língua, a nível global, de forma insidiosa, porém avassaladora e irremediável. Maravilhada, perplexa e assustada, a jovem procura a ajuda de um professor..."
A BIBLIOTECA RECOMENDA - FEVEREIRO
Contos outra vez
de Luísa Costa Gomes
Grande Prémio do Conto
Biblioteca Prestígio
Edições Cotovia
"Procure o leitor imaginar um homem. Ele há-de ser todo ao alto, encovado, o rosto à proporção, ossudo e sombreado da barba (...) E afinal que importa? Não é no frontespício das intenções que se joga a mão, é no final da história que se dão os votos."
A BIBLIOTECA RECOMENDA - FEVEREIRO
História de duas cidade
"A tale of two cities"
de Charles Dickens
Colecção Geração Público
2004
" _ Então, vem - gritou Defarge numa voz tronitruante. - Patriotas e amigos, estamos prontos. À Bastilha!
Com um rugido que soou com,o se todo o ar que se respirava em França tivesse sido moldado por aquela palavra detestada, o mar vivo ergueu-se, onda após onda, cavado após cavado, e inundou a cidade nessa direcção..."
A BIBLIOTECA RECOMENDA - FEVEREIRO
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