João Luis Barreto Guimarães
Destacou-se como poeta e tradutor, tendo lançado o seu primeiro livro de poemas, Há Violinos na Tribo, em 1989.
Em 2019 editou a antologia O Tempo Avança por Sílabas, em comemoração dos trinta anos de carreira como escritor, onde recolheu uma centena de poemas.] As suas obras foram publicadas em várias antologias e revistas sobre literatura.
A sua obra Mediterrâneo foi igualmente publicada em espanhol. Edita também o weblog Poesia & Lda, onde faz a tradução e comentário de vários poemas de autores contemporâneos.
Também exerce como médico num Centro Hospitalar, sendo especialista em cirurgia plástica, reconstrutiva e estética.
Obras publicadas
- Há Violinos na Tribo (1989), Edição de Autor, com prefácio de Arnaldo Saraiva
- Rua Trinta e Um de Fevereiro (1991), Limiar
- Este Lado para Cima (1994), Limiar
- Lugares Comuns (2000), Mariposa Azual
- 3 [reunião dos três primeiros livros] (2001), Gótica
- Assinar a Pele (antologia de poesia contemporânea sobre gatos) (Org.) (2001), Assírio & Alvim
- Rés-do-Chão (2003), Gótica
- Luz Última (2006), Livros Cotovia
- A Parte pelo Todo (2009), Quasi
- Poesia Reunida (2011), Quetzal Editores, com posfácio de José Ricardo Nunes
- Você está Aqui (2013), Quetzal Editores
- Mediterrâneo (2016), Quetzal Editores
- Nómada (2018), Quetzal Editores
- O Tempo Avança por Sílabas (2019), Quetzal Editores
- Movimento (2020), Quetzal Editores
Decepção à Regra
Sentar-me e
ver os outros passar é o
meu exercício favorito. Entretém.
Não esgota.
É gratuito. Neste meu jogo-do-não
são os outros que passam
(é aos outros que reservo a tarefa
de passar). Lavo daí os pés.
Escrevo de dentro da vida.
Pode até parecer que assim não
chego a lugar algum mas também quem
é que quer ir
ao sítio dos outros?
«Escrever um poema é mais difícil que morrer; nem todos podem escrever um poema, morrer está ao alcance de todos.»
Sem comentários:
Enviar um comentário