
No centro desta montagem de sentidos está uma família americana, dos anos 50, do interior do Texas, com um pai severo em demasia, e reflectindo a sua história, Malick vai às origens da Vida, com fabulosas imagens do cosmos, acompanhando uma reflexão religiosa profunda. E com estas imagens de um cosmos enfurecido ou brilhante de beleza, temos uma banda sonora que parece ter sido escolhida em simultâneo com a montagem.
Sean Penn é Jack, o filho mais velho, que no percurso do filme nos recorda a vivência da família e o golpe sofrido com a morte de um irmão. Mas a história desta família dissolve-se nas imagens que retratam a dor e o sofrimento da perda. Neste filme o protagonista é a realização porque os actores diluem-se numa acção conduzida por imagens absorventes de beleza e imaginação acompanhadas por uma banda sonora que acompanha passo a passo a câmara, ou será a câmara que acompanha a banda sonora?
"A árvore da vida", um filme a não perder!
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