O jovem médico português Sidónio Rosa, perdido de amores pela mulata moçambicana Deolinda, que conheceu el Lisboa num congresso médico, deslocou-se com o cooperante para Moçambique em busca da sua amada.
O que mais dói da miséria é a ignorância que ela tem de si mesma. Confrontados com a ausência de tudo, os homens abstêm-se do sonho, desarmando-se do desejo de serem outros.
Mia Couto, nascido na Beira, Moçambique, em 1955, é um dos escritores moçambicanos mais conhecidos no estrangeiro.
Iniciou o curso de Medicina ao mesmo tempo que se iniciava no jornalismo e abandonou aquele curso para se dedicar a tempo inteiro à segunda ocupação. Foi director da Agência de informação de Moçambique e mais tarde tirou o curso de Biologia, profissão que exerce até agora.