quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
CONCURSO MAIS E MELHORES LEITORES 2021/22
Decorreram, no passado dia 14 de dezembro de 2021, nas quatro escolas do AEOS, as provas correspondentes à 1.ª fase do Concurso de Leitura “Mais e Melhores e Leitores” (CMML).
Participaram, nesta fase, 166 alunos, distribuídos pelos diferentes níveis de ensino, sendo o 1.º Ciclo o que contoiuu com mais adesão.
Foram apurados para a final do CMML, a decorrer na Biblioteca Municipal de Ovar, no dia 15 de fevereiro de 2022, 10 alunos por cada ciclo.
Os resultados foram os seguintes:
Os alunos que passaram à final terão de ler as seguintes obras:
1.º Ciclo - “O Menino que não gostava de ler", de Susanna Tamaro;
O menino que não gostava de ler- audiolivro
2.º Ciclo - " O Olhar do dragão", de Álvaro Magalhães;
3.º Ciclo - “O Conto da Ilha Desconhecida”, de José Saramago;
Ensino Secundário - “A Viagem do Elefante,” de José Saramago.
domingo, 19 de dezembro de 2021
ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS ACABAR COM A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
PAULO JORGE PEREIRA, JORNALISTA E AUTOR DE "MURRO NO ESTÕMAGO", VISITOU O NOSSO AGRUPAMENTO E DEIXOU-NOS ESTE TEXTO QUE PARTILHAMOS.
Pensem no que sofre alguém que é vítima de violência doméstica. Sentir pena de nada adianta – é preciso ajudar, agir, denunciar. A mudança começa em nós e, quanto mais depressa, mais vidas salvaremos.
Imaginem a dimensão da coragem que é necessária para que alguém reviva uma galeria de horrores a que foi submetida às mãos de homens. Pois é isso que acontece com a esmagadora maioria das vítimas/sobreviventes de violência doméstica. Os testemunhos reunidos no livro "Murro no Estômago" transmitem uma parte do que todas elas viveram, cada qual no seu próprio contexto.
Nenhum país pode referir-se à vivência numa
democracia saudável quando a violência doméstica atinge as proporções que se
verificam em Portugal, apesar dos esforços de tantos para que ela deixe de
existir. Algo de muito errado se passa numa sociedade que permite a existência
destes atos, que, na esmagadora maioria dos casos, são arquivados, e um
pequeníssimo número punido com penas suspensas.
Os especialistas no assunto ensinam que a
violência doméstica é um exercício de poder, não uma demonstração de amor por
quem se exerce esse controlo. Ver as mensagens no telemóvel da outra pessoa;
controlar as redes sociais; estar sempre a querer saber com quem se sai e em
que sítios se estará: estas são algumas das fórmulas mais habituais por parte
desse exercício doentio. Quem está numa relação deste tipo deve perceber o
labirinto que isso representa e travar o aumento das situações. Mas deve também
agir com cuidado e procurar apoio de profissionais habituados a lidar com casos
deste género. Porque reações bruscas podem suscitar comportamentos
imprevisíveis do outro lado.
Não ignorando as estatísticas - pelo contrário, tendo delas perfeita e terrível consciência -, nem a necessidade de programas de reabilitação para agressores e relatos já publicados acerca de violência contra mulheres (porque representam, sem dúvida, a maioria das pessoas atingidas) e do homicídio de mulheres, parti de situações que se tornaram desesperadas para novas vidas.
Porque por detrás dos números há gente de carne e osso. Porque por detrás dos números há gente em sofrimento. Não há sinais cor-de-rosa, nem amanhãs que cantam — as marcas existem e perduram, as memórias geram noites sem dormir, pesadelos, dificuldades diárias. Mas, por cima de tudo isso, por cima de todo o ódio que as atingiu, elas voltam a erguer-se, como diz o poema de Maya Angelou, escrito a propósito de todo o mal que os negros têm enfrentado e superado ao longo da história.
O livro assumiu, por isso, a forma de um convite dirigido a todos. Não ignorem. Não virem a cara para o lado. Não finjam indiferença perante casos de violência doméstica. Atuem de imediato e apoiem quem precisa. Se, pelo contrário, optarem por sentir pena e encolher os ombros e seguir com as vossas vidas, pensem melhor — não é de pena que precisa quem está com a vida em risco, é de intervenção o mais rápido possível, para que a situação não se transforme numa tragédia.
Não se esqueçam de que a violência doméstica foi conquistando espaço num cenário de sociedades patriarcais em que homens exercem o poder de forma esmagadora e disseminada. Apesar de todos os progressos no plano legislativo, nem as melhores leis do mundo resistem quando, na prática, se aplica o contrário do legislado.
Ainda não temos trabalho igual com salário igual. Apesar de vivermos no século XXI, e depois de tantas lutas feministas pelos mais variados e elementares direitos das mulheres, o seu caminho para lugares de chefia continua recheado de obstáculos e preconceitos. Dirigir uma empresa ou outra instituição; liderar um partido; concorrer a eleições autárquicas, europeias, legislativas e presidenciais; liderar o país: nada disto é ainda um dado plenamente adquirido para as mulheres, em Portugal e no mundo.
E a responsabilidade de alterar este panorama de
modo drástico é nossa. Tal como está nas nossas mãos acabar com a violência
doméstica. Só o pleno exercício da cidadania por parte de quem conheça os seus
direitos e deveres pode desencadear a mudança. Temos sempre de exigir mais a
quem escolhemos para governar o país, quer no plano nacional e europeu, quer em
termos locais. Mas também temos de ser mais exigentes connosco e devemos
questionar-nos acerca daquilo que, um pouco por toda a parte, não conseguimos concretizar
– por inércia, conformismo, indiferença, falta de iniciativa.
Se queremos mudar uma sociedade, votar é uma das principais opções. Não é a abstenção que resolve o assunto. Não é ficar em casa e deixar nas mãos dos outros o nosso futuro a solução. Mas também não o é "votar contra" e escolher o primeiro mentiroso que aparece com o emblema de estar fora do sistema como bandeira. Temos de envolver-nos, meter as mãos na massa, definir estratégias, propor alternativas, construir movimentos de cidadãos. Nenhuma democracia é perfeita, mas ficamos mais perto de uma democracia equilibrada e solidária quando somos os primeiros a exercê-la. Em todos os sentidos: do que queremos como resposta contra alterações climáticas às políticas de apoio à natalidade; da aplicação de fundos europeus à construção de infraestruturas; de uma educação integradora a uma saúde para todos; do combate contra os discursos de ódio à luta para acabar com as desigualdades.
Lembrem-se sempre que defender os direitos das mulheres é defender Direitos Humanos. E que os seus problemas são os nossos problemas. Porque ninguém pode sentir-se satisfeito se uma mulher está em sofrimento, a ser explorada, maltratada, humilhada. Começa na educação para a afetividade o modo de mudar. E não importa o papel que desempenhamos desde que seja pelo BEM comum: aluno, professor, advogado, médico, jornalista, jurista, político, enfermeiro, operário. Tudo isso fica em plano secundário, porque o importante é a pedagogia do sentimento.
E também cada estudante pode mostrar ao parceiro do lado como atuar de maneira certa. Insultar não é opção. Agredir não está na lista. Assediar e ofender são verbos que não devem ser conjugados. Solidariedade e empatia são os nomes que queremos ter sempre escritos em letra maiúscula. E isto não é a linguagem do politicamente correto – é a mais elementar tradução de como deve comportar-se qualquer ser humano, tão simples quanto isto. E, no entanto, aparentemente tão complicado que ainda muitos não ousam praticá-la.
Volto ao princípio para recordar a dívida de
gratidão que tenho com quem generosamente participou no livro, nunca esquecendo
a Editora 2020/Influência e toda a equipa que o tornou possível, e para
sublinhar aquilo que disse às mulheres que confiaram em mim: este livro é
vosso, eu sou apenas um porta-voz. Do vosso sofrimento, das vossas lágrimas, da
vossa coragem, da vossa luta, da vossa vontade de vencer, da vossa esperança.
Como diz o Daniel Cotrim, vocês são as verdadeiras especialistas em violência
doméstica. Acredito que as vossas histórias podem salvar vidas. E para isso as
reuni em livro.
Paulo Jorge Pereira, autor do livro "Murro no
Estômago"
Contacto da associação portuguesa de apoio à vítima:
quinta-feira, 25 de novembro de 2021
terça-feira, 23 de novembro de 2021
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
terça-feira, 16 de novembro de 2021
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
quarta-feira, 3 de novembro de 2021
O CAVALEIRO DA DINAMARCA- AUDIOLIVRO
Clica aqui: https://arquivos.rtp.pt/conteudos/o-cavaleiro-da-dinamarca-episodio-1/
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
terça-feira, 19 de outubro de 2021
À Mesa com Júlio Dinis
A audiência da sessão sempre atenta e participativa
O Senhor vereador da cultura Alexandre Rosas Caetano garantindo o apoio necessário para que o projeto tenha sucesso neste e em futuros anos.
Visita às instalações da escola
sexta-feira, 8 de outubro de 2021
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
quarta-feira, 6 de outubro de 2021
sexta-feira, 1 de outubro de 2021
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
Concurso Literário e de Ilustração "Júlio Dinis em Ovar" - Lista de Premiados
MODALIDADE DE ILUSTRAÇÃO
Escalão B – 1.º ciclo
1.º prémio – Clarice Medeiros Gomes
2.º prémio – Sofia Castro Gonçalves
3.º prémio – Maria Silva Antunes
Menção Honrosa – Beatriz Bastos Monteiro Sousa Marques
Menção Honrosa – Lisandro Oliveira Alves
Menção Honrosa – Mariana Ferreira Cruz
Escalão C – 2.º ciclo
1.º prémio - Daniela Filipa Silva Castro
2.º prémio - Vasco Manuel Ferreira Constantino
3.º prémio - Núria Adrego Couto
Menção Honrosa - Luana Silva Gomes
Menção Honrosa - Inês Isabel Alves Correia Sá Reis
Escalão D – 3.º ciclo
1.º prémio - Afonso Freitas Rodrigues
2.º prémio - Natacha Sofia Valente Silva
3.º prémio - Martim Vieira Almeida
Menção Honrosa - Érica Oliveira Grenha
Menção Honrosa - Simão Joaquim Meireles Silva
Menção Honrosa - Xavier Manuel Silva Valente
Menção Honrosa - Miguel Valente Carvalho
Menção Honrosa - Guilherme Silva Oliveira
Menção Honrosa - João Miguel Cairrão Barata
Menção Honrosa - Guilherme Filipe Oliveira Magina
Menção Honrosa - Leonor Nogueira Duarte
Menção Honrosa - Diogo da Silva Teixeira
Escalão E – Secundário
Menção Honrosa – Rúben Miguel Fernandes Gomes
Escalão F – Adultos
1.º prémio – Rosa Maria Tavares Leite
2.º prémio – Ana Rosa Monteiro França de Jesus
3.º prémio – Ana Rosa Monteiro França de Jesus
MODALIDADE DE ESCRITA
Escalão B - 1.º ciclo
1.º lugar - Maria Silva Antunes
2.º lugar - Margarida Figueiredo Resende
Escalão D - 3.º ciclo
1.º lugar - Carina Soraia Pereira Cunha
2.º lugar – Diogo André Magina Garrido
Escalão E - Ensino Secundário
1.º lugar – Beatriz Duarte Reis
Escalão F - Adultos
1.º lugar – Beatriz Afonso Rodrigues Dias de Carvalho
2.º lugar – Maria Alexandra Gondin da Fonseca Rodrigues Pacheco
3.º lugar – Carlos Manuel dos Santos Valente Baldaia
Menção Honrosa – Maria da Paz Mota do Vale Monteiro de Oliveira
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
sábado, 7 de agosto de 2021
terça-feira, 3 de agosto de 2021
Zeca Afonso - Canção de Embalar
sábado, 31 de julho de 2021
segunda-feira, 19 de julho de 2021
terça-feira, 6 de julho de 2021
quinta-feira, 1 de julho de 2021
domingo, 27 de junho de 2021
Dia Mundial da Língua Portuguesa
A propósito do Dia Mundial da Língua Portuguesa que se comemorou dia 5 de maio,
foi lançado aos alunos o repto de agarrarem na frase de Fernando Pessoa, do seu semi-
heterónimo Bernardo Soares, que disse: ”A minha Pátria é a Língua Portuguesa” e
escrevessem sobre isso. Os alunos assim fizeram. Aqui estão dois exemplos dos seus
trabalhos.
“A minha Pátria é a Língua Portuguesa”
A minha Pátria é a Língua Portuguesa,
língua de Camões, do Fado e da beleza.
Língua da Saudade, do amor e da gentileza.
A língua dos exploradores, dos descobridores,
dos sonhadores, dos seguidores e dos incessantes!
Aqueles que morrem de amores
pela Língua Portuguesa
são com certeza chamados de melhores!!
A minha Pátria é a Língua Portuguesa,
daqueles que com destreza
falam de beleza, com gentileza,
e da incerteza, do mundo ainda por explorar!
A minha Pátria é a Língua Portuguesa,
daqueles que com orgulho a falam,
que sem frieza, não se calam e
que se emocionam, mas mantêm o equilíbrio
e o orgulho ao ouvir “A Portuguesa”!
Jorge Rodrigues Nº12 8.ºC
sexta-feira, 18 de junho de 2021
Ciência e tecnologia
quinta-feira, 17 de junho de 2021
Energia Nuclear - sim ou não?
terça-feira, 8 de junho de 2021
"Marion, 13 ans pour toujours" - por Carina Cunha - 9ºE
Recensão crítica do filme “Marion, 13 ans pour toujours”, de Bourlem Guerdjou, sobre uma história de bullying bem real e que não deixa ninguém indiferente. Um filme que vale a pena ver!
“Marion, 13 ans pour toujours”
“Marion, 13
anos para sempre” é um filme de produção francesa de 2016, em que o tema
central de todo o enredo é o já tão conhecido e atroz bullying, em que a
longa-metragem retrata uma das vítimas desses atos de violência.
Marion Fraisse
era uma pré-adolescente de 13 anos, antiga residente de Essonne (um
departamento localizado no sul de Paris), que vivia junto dos seus pais, Nora e
David, e seus irmãos, Clarisse, de 9 anos e Baptiste, de 18 meses, e uma
estudante do 8.º ano de escolaridade.
Marion passou o
seu novo ano letivo, no meio de um cenário caótico, instalado pela sua própria
turma. Todavia, após uma mera denúncia, apresentada pela mesma ao diretor,
sobre um péssimo comportamento de um dos seus colegas, acabou por ser
insultada, assediada, humilhada e ameaçada por todos os membros da sua turma,
no próprio recinto escolar, nas redes socias e por SMS, sendo vista como uma
traidora ou o inimigo de todos.
Os seus pais,
esses, tão preocupados, nunca teriam o conhecimento do sofrimento de sua filha,
pois, mesmo que alguns dos professores presenciassem esses episódios de
violência, abafavam-nos no silêncio, e mesmo ela jamais exprimiria a sua dor e
fingia estar bem.
Foi a 13 de
fevereiro de 2013 que, após ficar sozinha em casa, num ato de desespero,
amarrou um tecido no topo do seu beliche e enforcou-se. Sua mãe, por um mau
pressentimento e preocupação, voltara a casa, deparando-se com o cadáver de sua
filha. A partir daí, Nora lutará para descobrir a verdade por detrás do
suicídio da menina, aplicando a justiça por ela.
Tamanho enredo
é, de facto, chocante, contudo verídico, dado que esta nossa doce e aplicada
Marion Fraisse existiu e toda esta história fora a sua, transmitida pela sua
mãe e publicada em 2015, em formato de livro. Só em 2016 é que a trama chegou
às telas dos cinemas, baseada no livro de Nora.
Este doloroso
fim não sucedeu apenas a esta jovem, mas sim a um incontável número de
indivíduos, pertencentes a diversas faixas etárias, de vários sexos e a
diferentes partes do mundo, até mesmo nos tempos atuais.
O sofrimento
que a jovem e os seus pais sentiram poderá ser o de qualquer um, pois cada um
de nós não é superior nem inferior aos outros e, sim, exclusivamente especial.
Nós jamais
devemos aceitar que alguém nos inferiorize, ou galhofeie às nossas custas, ou
nos faça o seu saco de boxe, pronto a ser espancado sem qualquer dó nem
piedade! E, também, nunca deveremos exercer essas práticas sobre os outros!
Cada um de nós precisa de encarar isso como algo a abolir da nossa sociedade, o
bullying!
Carina Cunha, 9.ºE
quinta-feira, 27 de maio de 2021
Dia Mundial do Livro no AE Ovarsul (EB de SV Pereira)
sábado, 15 de maio de 2021
terça-feira, 11 de maio de 2021
domingo, 2 de maio de 2021
Ser livre é... (4ºB EB da Regedoura)
quinta-feira, 29 de abril de 2021
Dia Mundial do Livro
O 25 DE ABRIL CONTADO PELA MARIA ANTUNES
A MARIA FREQUENTA O 4.º ANO DA ESCOLA BÁSICA DA REGEDOURA. GRAVOU ESTE VÍDEO, SOBRE O 25 DE ABRIL, PARA ENVIAR À SUA PROFESSORA, DIANA OL...
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A Europa é um local de diversidade cultural; cada país transporta consigo os seus costumes, as suas tradições, a sua música e literatura, o ...
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Poemas vivos O poeta revive sempre que alguém lê os seus versos. Foi nesse espírito que dezenas de alunos do 12.º ano aceitaram o desa...