quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Acordo ou desacordo?

Quando eu escrevo a palavra acção, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o C na pretensão de me ensinar a nova grafia.De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa.Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim.São muitos anos de convívio.Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes CCC's e PPP's me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância.Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: - não te esqueças de mim!Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí.E agora as palavras já nem parecem as mesmas.O que é ser proativo?Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.Depois há os intrusos, sobretudo o R, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato.Caíram hifenes e entraram RRR's que andavam errantes.É uma união de facto, e para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem.Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os EEE's passaram a ser gémeos, nenhum usa ( ^^^) chapéu.E os meses perderam importância e dignidade; não havia motivo para terem privilégios. Assim, temos janeiro, fevereiro, março, são tão importantes como peixe, flor, avião.Não sei se estou a ser suscetível, mas sem P, algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.As palavras transformam-nos.Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos.Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do C não me faça perder a direção, nem me fracione, e nem quero tropeçar em algum objeto.Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um C a atrapalhar.Só não percebo porque é que temos que ser NÓS a alterar a escrita, se a LÍNGUA É NOSSA ...? ! ? ! ?(autor para mim desconhecido)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Pronta a picar com força , cá chegou mais uma
MMMMMEEEEELLLGGAAAAAA. Em sua honra a Biblioteca sugere uma pausa para descansar:

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Prémio merecido

A aluna Ana Filipa (na imagem em baixo) recebeu recentemente o prémio de mérito, relativo ao ano letivo 2010-2011. Patrocinado pela GLINTT (imagem da direita), este prémio tem como principal objetivo incentivar os alunos na busca da excelência.As alunas Paula Farradaz e Ana Filipa foram...excelentes!Parabéns!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Biblioteca Recomenda - Dezembro


"Pensageiro frequente"
de Mia Couto
Editora Caminho

No meu bairro, o futebol era a grande celebração. Preparávamo-nos para esse momento, como os crentes se vestem para o dia santo. Aquele domingo era um tempo infinito... O jogo ainda por começar e o coração no peito já cansado: não havia relógio onde coubessem aqueles noventa minutos...

Biblioteca Recomenda - Dezembro


"´Diário" de Sebastião da Gama
Editora - Ática

"Bendito seja Deus, por eu ser professor!"
Os rapazes são sensíveis a esta dedicação e pagam-na em alegrias como em nenhuma outra profissão se recebem mais puras - até porque em nenhuma delas o desinteresse é mais perfeitamente condicionado do que nesta...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Biblioteca Recomenda - Novembro



O Alquimista
De - Paulo Coelho
Editora - Pergaminho
1ª edição - 1990

"Escuta o teu coração (...) Ele conhece todas as coisas (...) Porque onde ele estiver, é onde estará o teu tesouro (...)"

A biblioteca recomenda - Novembro



Constantino guasrdador de vacas e de sonhos
De Alves Redol
Livros de Bolso europa-américa
Constantino é um menino como qualquer outro. Frequenta a escola primária, é inteligente mas prefere contar ninhos em vez de saber de cor os afluentes do Mondego ou do Guadiana. O único afluente que lhe interessa é o Trancão, que no seu sonho o levará ao Tejo e ao grande Mar.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

6ª EDIÇÃO DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA


1ª FASE (Nível de escola) : 5ª feira, 5 de janeiro de 2012
2ª FASE: (Nível distrital) : Março/abril 2012 numa biblioteca municipal do distrito de Aveiro
FINAL: Maio 2012, Lisboa

OBRAS A CONCURSO:

ENSINO BÁSICO :

"Silka" de Ilse Losa


















*
"O rapaz do rio" de Tim Bowler
















*

ENSINO SECUNDÁRIO :


"Novos contos da montanha " de Miguel Torga


















*
" O mundo em que vivi" de Ilse Losa

sábado, 29 de outubro de 2011

O estranho caso do cão morto


" No dia seguinte, vi quatro carros amarelos quando ia a caminho da escola, o que fez com que o dia fosse um Dia Negro, por isso não comi nada ao almoço e fiquei todo o dia sentado no canto da sala, a ler o meu manual para o exame de admissão de matemática (...), não falei com ninguém e, durante toda a tarde , fiquei sentado no canto da Biblioteca a gemer (...), isso fez-me sentir calmo e seguro."

" Voltei a enrolar-me em cima da relva e, mais uma vez, comprimi a testa contra o chão e fiz aquele barulho a que o Pai chama gemer. Eu faço este barulho quando está a entrar na minha cabeça demasiada informação vinda do mundo exterior. É como quando se está chateado e se segura o rádio de encontro ao ouvido, sintonizando-o entre duas estações, e tudo o que se consegue ouvir é estática; depois aumenta-se o volume, até que esse barulho é tudo o que se consegur ouvir, e sabe-se que se está seguro porque não se consegue ouvir mais nada. O policia pegou-me no braço e obrigou-me a pôr de pé. Eu não gostei que ele me tocasse desta maneira. E foi então que lhe bati."

Christopher Boone é o narrador deste magnífico romance, tem apenas 15 anos e sofre de sindrome de Asperger, uma forma de autismo. Possui uma memória fotográfica, é excelente a Matemática e a Ciências, mas o que mais lhe custa compreender é "tão somente" a espécie humana.

A cor vermelha dá-lhe sorte e detesta o amarelo. Quando está nervoso faz contas de cabeça. Tem dificuldades em entender emoções, detesta ser tocado por alguém ou ficar em lugares com muita gente.

O Estranho Caso do Cão Morto é um livro extraordinário onde se aprende a ver o mundo do ponto de vista de uma criança com este tipo de sindrome, visão essa a que poucas vezes temos acesso.
Aprende-se a ver o seu mundo sem a compaixão que quase sempre se associa ao autismo, o que permite compreender as preocupações diárias e a organização mental de quem vive com o facto.

E agora perguntam vocês - então e nesta história toda onde é que entra o tal cão morto?

Pois, para saber têm que ler! Vale mesmo a pena.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Vamos viajar?

Queres visitar alguns belos monumentos da Europa?

Então clica aqui!

6ª EDIÇÃO DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA







Estão abertas inscrições para a 6ª edição do Concurso Nacional de Leitura.

Tal como em anos anteriores, e levando em conta a necessidade de promover a leitura nas escolas de uma forma lúdica, o PNL / Plano Nacional de Leitura – em articulação com a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas e com a Rede das Bibliotecas Escolares – promove, no ano lectivo de 2011 / 2012, o Concurso Nacional de Leitura.

1ª fase - a nível de escola :5 de Janeiro de 2012 (5ª feira)
2ª fase - a nível distrital : Março/Abril de 2012 (numa biblioteca municipal do distrito de Aveiro)
FINAL: Maio de 2012








Participa, pelo prazer de ler!
Vê aqui o regulamento
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/Concursos/upload/ficheiros/cnlregula2012.pdf

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Biblioteca Recomenda - Outubro




Goa ou o Guardião da Aurora


de Richard Zimler


Editora - Gótica 2005




Romance histórico que esclarece partes obscuras da História nacional : judeus, cristãos-novos, Inquisição... Neste livro também os ambientes exóticos de Goa e Índia, os rituais hindus, a fauna e flora locais são descritos de um modo maravilhoso.




Biblioteca Recomenda - Outubro





Os anagramas de Varsóvia



de Richard Zimler



Editora - Oceanos, 2011






A ocupação nazista durante a II Guerra Mundial e o Holocausto

Entrevista ao DN

Visitas à nossa Escola??!!


Richard Zymmler, Ndalu de Almeida (mais conhecido por Ondjaki) e João Pedro Mésseder são as propostas da Biblioteca escolar para este ano letivo! Aguardamos confirmação da sua vinda à nossa Escola.

Fiquem atentos e não percam pois certamente as suas visitas constituirão momentos bem interessantes de convívio com os autores de alguns dos livros que vocês já leram e que têm na vossa biblioteca!<


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Uma casa cheia de livros, José Luís Peixoto



Uma casa cheia de livros

Os livros, esses animais sem pernas, mas com olhar, observam-nos mansos desde as prateleiras. Nós esquecemo-nos deles, habituamo-nos ao seu silêncio, mas eles não se esquecem de nós, não fazem uma pausa mínima na sua vigia, sentinelas até daquilo que não se vê. Desde as estantes ou pousados sem ordem sobre a mesa, os livros conseguem distinguir o que somos sem qualquer expressão porque eles sabem, eles existem sobretudo nesse nível transparente, nessa dimensão sussurrada. Os livros sabem mais do que nós mas, sem defesa, estão à nossa mercê. Podemos atirá-los à parede, podemos atirá-los ao ar, folhas a restolhar, ar, ar, e vê-los cair, duros e sérios, no chão.

Quando me pediram para entrar numa sala, entrei. Não contava surpreender-me. Estávamos numa biblioteca pública e eu era capaz de imaginar com antecedência o que me queriam mostrar. A senhora que caminhava dois passos à minha frente era dona de uma voz branda, feita de boa fazenda, e dizia que se tratava da oferta de um senhor que tinha morrido. O filho tinha cumprido a vontade do pai e tinha acordado as condições com a biblioteca: quase nenhumas. A sala não era uma sala, era uma sucessão de salas. Cada uma delas estava completamente ocupada por estantes cheias. Com a mesma voz de antes, a senhora explicava-me que os livros tinham vindo nas próprias estantes onde estavam. Uma empresa de mudanças tinha-se ocupado desse serviço durante dia e meio, sem parar, meia dúzia de homens.

Eu já vi muitos livros e não contava surpreender-me mas, depois, prestei mais atenção. Enquanto ouvia a descrição do cenário em que encontraram os livros - uma casa cheia de livros, todas as paredes cheias, do chão ao tecto, prateleiras com duas fileiras de livros, pilhas de livros - foquei o meu olhar nas lombadas, nos títulos. A forma como estavam ordenados, lembrou-me a caligrafia da minha avó, uma caligrafia septuagenária, agarrada a uma perfeição talvez desnecessária, a um esforço de manter a correcção mesmo depois de estar quase tudo perdido, como se essa correcção pudesse salvar. Tratava-se de uma organização que previa a dimensão estética - o tamanho das edições, as colecções, as cores das capas - mas, também, uma vertente literária - géneros, história da literatura - e alfabética - B depois do A. Por vincos ínfimos, dava para perceber que eram livros lidos. Mas tão bem tratados, tão minuciosamente acarinhados. Ao mesmo tempo, entre prateleiras, entre salas, fui percebendo quais eram os autores que, criteriosamente, não estavam representados e quais os que tinham toda a sua obra naquelas estantes; fui percebendo quais os períodos e os temas que interessavam à pessoa que juntou todos aqueles milhares de livros.

É uma vida, repetia a senhora, é uma vida inteira. E contou que aqueles livros estavam agora à espera de serem catalogados e, a pouco e pouco, arrumados junto dos outros. Foi nesse momento que consegui distinguir com clareza o quanto estavam assustados. Olhavam para todos os lados, não conheciam o futuro que os esperava. Afinal, o eterno podia mudar com tanta facilidade, bastava um sopro. Foi nesse momento que consegui distinguir as suas vozes fininhas, a cruzarem-se no ar daquelas salas, cheiro a livros e a medo. Vestidos com roupas novas, roupas nobres e tão despreparados para as exigências de uma realidade feita de mãos e transtornos, feita de pressa real.

Muito tempo depois de sair de lá, a quilómetros de distância, voltei a pensar naqueles livros. Aquela selecção privada iria diluir-se nas prateleiras da biblioteca. O fim de uma ilusão costuma causar-me melancolia. Foi o caso. Muito provavelmente, na memória daqueles livros, o tempo que passaram nessa casa antiga, protegida, iria diluir-se também. Daqui a anos, depois de mundo e cicatrizes, ao encontrarem-se por acaso poderão nem sequer reconhecer-se. Poderão ser como aquelas pessoas que se reencontram e que não sabem se devem cumprimentar-se ou não e que, ao não fazê-lo, é como se tivessem deixado de conhecer-se.

Os livros, esses animais opacos por fora, essas donzelas. Os livros caem do céu, fazem grandes linhas rectas e, ao atingir o chão, explodem em silêncio. Tudo neles é absoluto, até as contradições em que tropeçam. E estão lá, aqui, a olhar-nos de todos os lados, a hipnotizar-nos por telepatia. Devemos-lhes tanto, até a loucura, até os pesadelos, até a esperança em todas as suas formas.


José Luís Peixoto, in Jornal de Letras (Maio, 2011)

Entrevista a José Luis Peixoto

"Abraço" de José Luis Peixoto

No 10º aniversário das Quintas de Leitura (Teatro do Campo Alegre, Porto), José Luís Peixoto apresentará "Abraço", um livro que apresenta uma selecção de textos escritos nos últimos 10 anos.

Como é hábito, esse espectáculo contará com a abordagem de múltiplas artes e artistas à obra proposta. Pela primeira vez, acontecerá em duas noites (27 e 28 de Outubro).

"Abraço" chegará às livrarias de todo o país a 28 de Outubro de 2011.

"Crianças de fogo" de José Luis Peixoto


Crianças de fogo

Ela não sabia que os padeiros estavam em greve. Só soube depois. Ela tinha ido passar a noite com a prima, estavam sozinhas na barraca de madeira, estavam a dormir, quando foram despertadas pelas chamas. Correu para a porta, tentou abri-la, mas estava fechada. Atrás do rugido do fogo, ouviam-se as vozes dos homens na rua. Com queimaduras em todo o corpo, nas mãos, no rosto, ficou em coma durante três meses e, só depois, soube que os padeiros estavam em greve. Foi por isso que os homens vieram queimar a barraca do tio enquanto ele estava a trabalhar na padaria. Foi por isso que trancaram a porta e não a deixaram sair.

Nessa noite, tinha dezassete anos e, no momento em que me conta a sua história, tem vinte e um. É a mais velha, ainda está na associação para continuar a ter oportunidade de estudar em Joanesburgo. Falamos em inglês, mas a sua língua, aquela que a mãe lhe ensinou, é xhosa. Esse é o idioma onde algumas palavras se pronunciam com estalidos da língua. Tenta ensinar a dizer "lagarto" em xhosa, dois estalidos. É muito difícil. Todos nos rimos das tentativas. Ao meu colo está Nkosi, o mais novo, dois anos e oito meses. Nasceu no Zimbabwe e olha para ela com a mesma admiração. Tem o rosto queimado, sem nariz, o lábio de cima desfeito, a pele com uma mistura de tons claros e escuros, cicatrizes grossas negras e manchas claras, dois olhos grandes a verem tudo. Nkosi caiu sobre uma fogueira quando tinha vinte meses. É seropositivo. O seu nome significa: "Obrigado, Deus".

Children of Fire, crianças de fogo. Esta associação não governamental foi fundada na África do Sul por Bronwen Jones quando tomou contacto com Dorah Mokoena, uma menina de três anos, que tinha sofrido queimaduras muito graves aos seis meses de idade, e a quem se preparavam para remover os olhos, pois a sua preservação era demasiado cara e todos acreditavam que morreria em breve. Num país com quilómetros quadrados de barracas iluminadas por candeeiros a petróleo e aquecidas por fogo, que dão origem a mais cinquenta mil incêndios por ano, as vítimas infantis nunca pararam de chegar. Enquanto conversamos, Dorah está por perto. Tem dezassete anos, a boca foi reconstruída com pele recolhida das costas, tem um nariz de borracha, consegue ver claridade e algumas cores, não tem mãos. E sobreviveu.

Bronwen faz um sinal e todas as crianças dirigem-se a mim com um presente. O meu aniversário é na semana seguinte e as crianças fizeram-me um cartão assinado por todos, Happy Birthday from Children of Fire. Rodeiam-me e mostram-me os desenhos que fizeram no cartão, uma página cheia de flores, estrelas e corações. Trocamos beijos, abraços, aperto mãos pequeninas, algumas com falta de dedos, outras sem qualquer dedo. As crianças cantam-me os parabéns. Tiramos uma fotografia juntos.

Antes de chegar, quando ainda só tinha visto as fotografias das crianças na página da associação na internet, pensava que me ia fazer impressão. Nunca tinha estado na presença de tantas pessoas queimadas. Mal atravessei o portão, percebi que não ia ser assim. Estavam todos no pátio e correram na minha direcção, queriam ver-me e queriam brincar. Para lá dos rostos desfigurados e da maior ou menor agilidade, eram crianças. Ao mesmo tempo, percebi a razão das fotografias na página da internet, do documentário e de todas as formas que a associação utiliza para mostrar os seus rostos. Aquelas crianças precisam que o mundo as veja, que o mundo saiba que existem. Mais ainda, o mundo precisa de ver aquelas crianças. É bom para as crianças saberem que o mundo as considera para lá da pele, e é bom para o mundo que seja capaz de considerar os outros para lá da pele.

Feleng tem dez anos e é um rapaz muito engraçado. Quando Bronwen fala de cirurgias, interrompe para descrever aos outros a neve que viu na Suíça e, depois, conta que os médicos lhe tiraram duas costelas e lhas meteram no crânio. Os outro fazem sons e gestos de incómodo e riem-se. Bronwen explica que, assim, o enxerto ósseo crescerá ao mesmo tempo que o crânio. Nunca tinha pensado nisso. Há tanto em que nunca pensei.

Ao passear pela escola, caminho sempre de mão dada com o pequeno Nkosi. Quando chega a hora de ir embora, ele não quer largar-me a mão. Ao despedir-me de todos, ele começa a chorar. Na rua, dou passos, afasto-me e ouço-o a chorar. Já dentro do carro, ainda o ouço a chorar.

José Luís Peixoto, in revista Visão (Setembro, 2011)

Escritor do Mês: José Luís Peixoto


José Luís Peixoto nasceu a 4 de Setembro de 1974 em Galveias, Ponte de Sor. É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Inglês e Alemão) pela Universidade Nova de Lisboa. A sua obra ficcional e poética figura em dezenas de antologias traduzidas num vasto número de idiomas e estudada em diversas universidades nacionais e estrangeiras. Em 2001, recebeu o Prémio Literário José Saramago com o romance Nenhum Olhar, que foi incluído na lista do Financial Times dos melhores livros publicados em Inglaterra no ano de 2007, tendo também sido incluído no programa Discover Great New Writers das livrarias norte-americanas Barnes & Noble. O seu romance Cemitério de Pianos recebeu o Prémio Cálamo Otra Mirada, atribuído ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha em 2007. Em 2008, recebeu o Prémio de Poesia Daniel Faria com o livro Gaveta de Papéis. Os seus romances estão publicados na Finlândia, Holanda, no Brasil, nos Estados Unidos, entre outros países, estando traduzidos num total de vinte idiomas.

Bibliografia de José Luís Peixoto

Morreste-me (Prosa, 2000)

Nenhum Olhar (Romance, 2000)

A Criança em Ruínas (Poesia, 2001)

Uma Casa na Escuridão (Romance, 2002)

A Casa, a Escuridão (Poesia, 2002)

Antídoto (Prosa, 2003)

Cemitério de Pianos (Romance, 2006)

Cal (Prosa e Teatro, 2007)

Gaveta de Papéis (Poesia, 2008)

Livro (Romance, 2010)

Abraço (28 Outubro 2011)

Blogue: http://joseluispeixoto.blogs.sapo.pt/

Facebook: https://www.facebook.com/people/Jos%C3%A9-Lu%C3%ADs-Peixoto/100000051598484

Citações/Pensamentos:
http://www.citador.pt/textos/a/jose-luis-peixoto

Novo ano letivo e acordo ortográfico


Deixamos-te aqui sugestões para quatro conversores ortográficos a que podes recorrer:

1 - O Conversor do Acordo Ortográfico da Porto Editora é uma ferramenta gratuita que possibilita a adaptação à nova ortografia. O Conversor de texto converte palavras conforme a ortografia antiga para a nova grafia e resolve no mesmo instante qualquer dúvida ortográfica:
http://www.portoeditora.pt/acordo-ortografico/conversor-texto/
2 - O Lince, uma ferramenta de apoio à implementação do Acordo Ortográfico que converte o conteúdo de ficheiros de texto para a grafia correcta. Suporta vários formatos e permite converter em simultâneo um número elevado de ficheiros de qualquer dimensão.
Clica em: http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=main

3- O do Sapo, que inclui um jogo para testar conhecimentos da ortografia.


4- A Priberam disponibiliza, em serviço gratuito on-line, um conversor para o Acordo Ortográfico, tanto para português europeu quanto para português do Brasil. A partir da janela disponível no ecrã, o utilizador pode digitar as palavras ou as frases (até ao limite de 3000 caracteres) que pretende converter, seleccionar a variedade de português em que estas estão escritas e visualizar as modificações propostas.

Clica em:
http://www.flip.pt/language/en-US/FLiP-On-line/Conversor-para-o-Acordo-Ortografico.aspx

Sugestão de sites que podem ajudar a tirar dúvidas:

Especial Acordo Ortográfico
Dicionário da Língua Portuguesa com novo acordo ortográfico

Jogo

Para testar conhecimentos.
Clica em: http://noticias.sapo.pt/especial/acordo_ortografico/

Novo ano escolar


A equipa da Biblioteca deseja a toda a comunidade escolar um bom ano. Esperamos contar com a vossa visita. Para todos um excelente ano letivo cheio de sucesso!

domingo, 11 de setembro de 2011

Um Poema: MÃEZINHA, António Gedeão - Vitor D' Andrade



"Um Poema por Semana" é uma ideia de Paula Moura Pinheiro. São 15 poemas em 75 dias, ditos por 75 pessoas.
www.rtp.pt/umpoemaporsemana; www.facebook.com/rtpdois

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Leituras de férias


Desejamos a todos os alunos umas óptimas férias de Verão, com muito sol! Aproveitem bem o tempo: não deixem de ler um bom livro. Aqui ficam algumas sugestões:

Cães Danados de Robert Muchamore
Coleção: CHERUB
de Paul Stewart, Chris Riddell











Para Além dos Bosques Profundos
Caçadores de Tempestades: Plano Nacional de Leitura

Sinopse
O teu destino espera-te para além dos Bosques Profundos...
Abandonado à nascença nos perigosos Bosques Profundos, Twig foi criado por uma família de trolls do bosque. Numa noite fria, Twig faz o que nunca nenhum troll do bosque tinha feito: desvia-se do trilho.
Assim começa uma aventura empolgante que levará Twig através de um mundo de pesadelos, habitado por duendes, feras sanguinárias e árvores carnívoras. Um único desejo impele Twig a enfrentar todos os perigos: a ânsia de descobrir a sua verdadeira identidade e o seu destino...

sábado, 4 de junho de 2011

"Retratar um Livro"


Fazer regressar ao convívio com os leitores autores não lidos actualmente, ainda que imprescindíveis, foi, segundo fonte da Fundação citada pela Lusa, um dos objectivos da instituição do prémio que este ano incidiu sobre a obra “Nome de Guerra”, de Almada Negreiros, por escolha própria do Prémio Nobel da Literatura 1998. A reunião para análise dos trabalhos, cujo prazo de entrega terminou a 22 de Abril, ocorrerá em Junho – a 18 de Junho cumpre-se um ano da morte de José Saramago - e as deliberações do júri serão divulgadas na página oficial da Fundação: http://www.josesaramago.org. O escritor e ensaísta António Mega Ferreira, o professor, escritor, especialista em literatura portuguesa contemporânea e barítono Jorge Vaz de Carvalho e o fotógrafo António Pedro Ferreira integram o júri, que é presidido por Pilar del Río, viúva de Saramago e presidente da fundação, que não terá direito a voto.


Instituto Camões vai presidir a rede europeia

A presidente do IC, Ana Paula Laborinho, será indicada para presidir à EUNIC na próxima reunião de dirigentes da rede, que vai decorrer em Lisboa nos dias 8 e 9 de Junho.

A EUNIC foi fundada em 2006 e congrega actualmente 29 institutos nacionais de cultura de 25 países da União Europeia, que colectivamente trabalham em 150 países do mundo.

O objectivo principal da EUNIC (http://www.eunic-online.eu) é promover a cooperação cultural, através de parcerias entre os sectores cultural, educativo e da juventude.


Leonard Cohen vence Prémio Principe das Astúria


Foi o músico e poeta canadiano Leonard Cohen quem venceu o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras de 2011- Leonard Cohen, de 76 anos, além de finalista deste Prémio foi também nomeado ao Prémio Príncipe das Astúrias das Artes deste ano. Há muito reconhecido como um dos mais importantes valores da música popular o artista vê assim compensado o seu trabalho como poeta e romancista, muito para lá da composição musical. Leonard Cohen nasceu em Montreal a 21 de Setembro de 1934 e a sua música e as suas letras incidem muito particularmente sobre o amor, a espiritualidade sempre com um cunho de ironia, até mesmo uma provocação perpassada de melancolia. Antes de escrever canções Leonard publica livros de poesia como "Let us compare mythologies", o primeiro livro que foi publicado em 1956, seguindo-se em 1963 o romance "O jogo favorito", editado em Portugal em 2010, e o de poesia "Flowers for Hitler", em 1964.

National Geographic Channel: A História do Mundo, para todos, no planeta


Numa parceria com a Panasonic, o National Geographic Channel vai exibir durante 12 meses um conjunto de documentários sobre alguns dos locais que constam da lista de Património Mundial da UNESCO, como o Taj Mahal, o Machu Pichu, o Yellowstone National Park e o Stonehenge, a partir de 5 de Junho de 2011, o Especial Património da Humanidade, o novo programa do National Geographic Channel vai estar disponível através da rede National Geographic Channel.

Manual de bolso para regras do "novo português"

“Acordo Ortográfico – As Novas Regras – Todas as Palavras que Mudam” é o título do manual que, segundo a nota introdutória, se destina “a esclarecer todo o tipo de dúvidas” sobre as novas regras da língua portuguesa.

O livro divide-se em três partes: “Vocabulário geral”, “Regras” e “Cronologia”.

"A Favorita do Rei" um romance histórico de Sandra Worth

"O destino de uma rainha é traçado a sacrifícios…" e é este sem dúvida o caso de Isabel, mulher de Henrique VII, rainha de Inglaterra em tempos conturbados e muito traiçoeiros.
Esta rainha Isabel, que o povo apelidou de "Bondosa" que pela trajectória de vida narrada por Sandra Worth é uma mulher bondosa, preocupada com o seu povo e com a sua família, conciliadora, nascida num meio de uma Guerra das Rosas é afinal a mãe de um dos reis mais violentos e temidos de Inglaterra, Henrique VIII.
Sandra Worth uma especialista no romance histórico, começa esta vida de Isabel, a Bondosa, de uma forma terna, o relato na primeira pessoa do amor que Isabel nutre pelo pai que é rei e que tem como favorita a sua filha de 5 anos.

"A Favorita do Rei" é um romance que descreve de forma soberba o tremendismo que imperou na Inglaterra dos Tudor.
Sandra Worth revela-nos, num relato na primeira pessoa, a vida de uma mulher que nasceu "Favorita do Rei", o pai amado e que por vicissitudes da História será a rainha do povo, "Isabel, a Bondosa".

quarta-feira, 1 de junho de 2011

ECOCLUBE - 4ª MARCHA PELA ÁGUA


CONVITE




O ecoclube /jovens repórteres para o ambiente, da nossa escola, vai realizar no próximo dia 4 de Junho a IV MARCHA AZUL - MARCHA PELA ÁGUA.
A saída é às 15.00 HORAS na Praça da República, percorrendo as fontes da cidade. Traz a tua família e participa!
Eu vou lá estar!

DIA ABERTO - VAMOS AO CINEMA?

MANHÃ

9.15h - 12 horas - PALESTRA SOBRE "O PRINCIPEZINHO" de Saint Éxupéry seguida de visionamento de excertos do filme




TARDE

14h - 17h - LITERATURA E CINEMA

LEITURA DE EXCERTOS DO LIVRO "VIAGEM AO CENTRO DA TERRA" DE JÚLIO VERNE e visionamento do filme.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Biblioteca recomenda - Junho

No seu mundo
de Jodi Picault
Editora Civilização






Este livro (que ainda estou a ler...) é interessantíssimo: ora leiam a sinopse...


“Jacob Hunter é um adolescente: brilhante a Matemática, sentido de humor aguçado, extraordinariamente bem organizado, incapaz de seguir as regras sociais. Jacob tem síndrome de Asperger. Está preso no seu próprio mundo - consciente do mundo exterior e querendo relacionar-se com ele. Jacob tenta ser um rapaz como os outros mas não sabe como o conseguir. Quando a sua terapauta é encontrada morta, todos os sinais típicos da síndrome de Asperger - não olhar as pessoas nos olhos, movimentos descontrolados, acções inapropriadas - são identificados pela Polícia como sinais de culpa. E a mãe de Jacob tem de fazer a si própria a pergunta mais difícil do mundo: será o seu filho capaz de matar?” É um livro policial, mas ficarás a saber com extrema verdade o que é o síndrome de Asperger, o que é ter um filho diferente, o que é ter um irmão que é diferente. Posso garantir que é REALMENTE um livro educativo e que lês com vontade até ao fim... Afinal...quem matou a terapeuta? Jacob o rapaz autista, o namorado desta, o irmão de Jacob? Quem?! Até à última linha!

A Biblioteca recomenda - Junho



A Lua não está à venda
de Alice Vieira
Editorial Caminho




«Numa sala de aulas, um grupo de alunos está a fazer um teste de História. Conhecem-se todos, vivem todos no mesmo bairro e frequentam todos o café da D. Estrela. Cada um tem a sua história e os seus problemas, desde o Rui, que tem em casa um velho parente moribundo há anos, até Júlia, que se chama assim porque a mãe é fã do Júlio Iglésias e sonha com o dia em que ele entre no café e lhe peça uma bica. Mas a rivalidade entre os dois cafés do bairro é que faz precipitar os acontecimentos».

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mia Couto homenageia o pasmo de nos encantarmos



"Os Sete" de volta em nova edição




A Oficina do Livro publica " O Clube dos Sete" e "Uma Aventura dos Sete", com nova tradução. A escritora inglesa, Enid Blyton, foi autora de vária aventuras para crianças e adolescentes, nomeadamente "Os Cinco" e "Os Sete" e "Noddy", tendo escrito mais de 800 livros, traduzidos em mais de 90 línguas.

Filme de Terence Malick vence Palma de Ouro em Cannes

Terence Malick mostra a relação tumultuosa entre pai e filho numa família comum, e explora essa relação ligando-a ao longo dos tempos desde o início do universo, numa viagem pela história da vida, em imagens fabulosas de beleza.

No centro desta montagem de sentidos está uma família americana, dos anos 50, do interior do Texas, com um pai severo em demasia, e reflectindo a sua história, Malick vai às origens da Vida, com fabulosas imagens do cosmos, acompanhando uma reflexão religiosa profunda. E com estas imagens de um cosmos enfurecido ou brilhante de beleza, temos uma banda sonora que parece ter sido escolhida em simultâneo com a montagem.

Sean Penn é Jack, o filho mais velho, que no percurso do filme nos recorda a vivência da família e o golpe sofrido com a morte de um irmão. Mas a história desta família dissolve-se nas imagens que retratam a dor e o sofrimento da perda. Neste filme o protagonista é a realização porque os actores diluem-se numa acção conduzida por imagens absorventes de beleza e imaginação acompanhadas por uma banda sonora que acompanha passo a passo a câmara, ou será a câmara que acompanha a banda sonora?


"A árvore da vida", um filme a não perder!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Alunos e professor da Júlio Dinis na revista Superinteressante




A Segunda Guerra Mundial foi o conflito bélico mais devastador da História, com mais de 50 milhões de vítimas em todo o mundo e, pela primeira vez, com tantas vítimas civis como militares. Os especialistas em documentários históricos Jean-Louis Guillaud (“A Perseguição dos Nazis”), Henri de Turenne e Daniel Costelle, responsáveis por “Grandes Batalhas”, não quiseram aprofundar a estratégia militar, mas sim o aspecto mais humano do conflito: o sofrimento de civis e militares, as vítimas e aqueles que, graças a um esforço sobrehumano, lograram sobreviver a um período de violência incontrolada.

Os muitos anos de investigação permitiram aos criadores localizar documentos inéditos que reflectem aspectos pouco conhecidos da guerra: o massacre de oficiais polacos em Katyn; o tratamento desumano de soldados franceses, prisioneiros dos seus próprios compatriotas; a guerra secreta; o sacrifício de soldados soviéticos em Estalinegrado; a violação de mais de dois milhões de mulheres alemãs por soldados soviéticos…

CONCURSO DE PAPAGAIOS DE PAPEL

























Regulamento



1º No próximo dia 3 de Junho haverá a tradicional caminhada ao Furadouro organizada pelo grupo de Educação Física. Quando chegares ao Furadouro poderás participar neste concurso, desde que tenhas efectuado previamente inscrição da tua equipa. A largada dos papagaios terá início quando todos os participantes chegarem à praia do Furadouro.

Objectivos 2º São objectivos deste concurso:

a) mostrar o lado lúdico da Física;

b) estimular a criatividade e imaginação dos participantes;

c) proporcionar o convívio entre a comunidade educativa;



Entidade Promotora 3º Escola Secundária c/ 3º ciclo de Júlio Dinis

Público-alvo

4º O concurso destina-se a todos os alunos da escola.

5º A participação faz-se em equipa constituída por três alunos.

6º Os participantes devem ter capacidade e conhecimento para manobrar o seu papagaio.

Inscrições7º As equipas terão de efectuar a sua inscrição, junto do seu professor de Ciências Físico-Químicas (7º, 8º e 9º anos), Física e Química A (10º e 11º anos) ou Física (12º ano) e Química (12º ano) até ao dia 31 de Maio. Nos cursos CEF, Profissionais, TD e Línguas e Humanidades, junto do Director de Turma.

Modalidade 8º Os papagaios têm de ser de fabrico manual. Consulta o Anexo deste regulamento.

9º Os materiais a utilizar são da responsabilidade de cada um dos participantes.

10º O número da equipa concorrente será atribuído pela organização, dando prioridade à ordem de inscrição.

11º Este número deve ser colocado nas costas dos participantes em local bem visível e no respectivo papagaio.





Avaliação e Selecção

12º Os papagaios concorrentes deverão ser entregues, junto ao pavilhão da escola, das 8h30min às 9h, do próprio dia. Os alunos entregam os papagaios e participam na caminhada. A organização responsabiliza-se pelo transporte dos papagaios até ao local da largada (praia do Furadouro).



Regras para a atribuição dos prémios
13º As regras para atribuição dos prémios referidos no artigo 14º, deste regulamento, seguem as seguintes prioridades:
a) Tempo de voo:

1º critério: Maior tempo de voo;

2º critério: Menor tempo gasto a colocar o papagaio no ar.

b) Criatividade:

O papagaio mais criativo e funcional (avaliado pelo júri).

Prémios

14º Haverá prémios para:

a) Tempo de voo .

b) Criatividade.






Desclassificações

15º Será desclassificado o concorrente a que demonstre algum comportamento anti-desportivo e não regulamentar.

Selecção final

16º O júri de selecção final é composto pelos seguintes elementos:

a) Professora Mª Amélia Carvalho;

b) Professora Rita Cantante;

c) Chefe Francisco Valente.

17º Cabe ao júri decidir sobre os casos omissos neste regulamento.

18º Das decisões do júri não haverá recurso.

Direitos de Utilização

19º Os autores autorizam a utilização, de forma gratuita, das imagens dos seus papagaios.




Anexo
Neste anexo estão descritas as instruções para a construção do teu papagaio. Podes utilizar outros métodos de construção, mas não te esqueças que só serão aceites papagaios construídos manualmente. Pede aos teus pais e aos pais da tua equipa que te ajudem e faz o papagaio mais criativo do concurso.

Como fazer um papagaio?

Material a utilizar: Papel de seda de 1 metro por 75 cm, varetas finas, um rolo de cordel, fita adesiva, cola, tesoura, agulha e linha.

Passos para a construção de um papagaio:

Faz uma estrutura com varetas em forma de cruz. A medida exacta não é importante, mas uma das varetas deve ser duas vezes maior que a outra. Amarra-as com cordel. Agora liga as pontas das varetas com cordel ou varetas menores para que adquiram a forma desejada.

Coloca a estrutura sobre o papel de seda e recorta-o cuidadosamente à volta, deixando uma margem de 3 ou 4 cm em volta. Dobra o papel para cima, cobrindo as varetas, e cola ou costura as dobras.

Faz uma cauda para o teu papagaio usando um pedaço de cordel com mais ou menos o dobro do tamanho do papagaio. Depois amarra dois fios na vareta comprida – um abaixo e outro acima do ponto de cruzamento. Liga as duas pontas e amarra-as no rolo do cordel.




Como fazer o papagaio voar?

Num dia de vento, só precisas de segurar o papagaio ao vento. Quando o soltares, ele subirá, empurrado pelo ar ( não te esqueças de desenrolar o cordel para impedir que o papagaio desça).

Se não houver vento, poderás empinar o papagaio correndo na direcção de uma brisa e puxando-o atrás de ti. Quando corres, o ar comprime-se contra o papagaio e faz com que ele suba.


LINK SUGERIDO PARA CONSTRUIRES O TEU PAPAGAIO? CLICA AQUI

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sessão nocturna na Júlio Dinis

Com a presença de muitos e bons, decorreu com enorme interesse, uma sessão de astronomia na nossa escola e Saturno estava lá!
Todos tiveram a sua oportunidade de observar os astros e espreitar um bocadinho do Universo! Ora vejam as fotos que o nosso blogue obteve (obrigado sr. Paulo)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Desafio: Mais Pensamentos Matemáticos


- "A Matemática é como o futebol: é preciso prática e paciência! "
Mariana Sousa, 9ºE


- "O universo é composto não de matéria, mas de números!"
Ana Pereira, 9ºE

- "A Matemática é como a mulher: quanto mais a tentas perceber, menos consegues!"
Tiago Sabina, 9ºE


- "A Matemática é como a vida, por mais incógnitas que se descubram, ficam sempre incógnitas por descobrir!"
Inês Moreira, 9ºE

- "A Matemática é como andar de bicicleta, quando se aprende nunca mais se esquece. "
Daniel Lopes, 9ºE

- "Sem a Matemática não fazemos nada, mas com ela fazemos tudo."
César Oliveira, 9ºE

-"Na Matemática sem o pai, a minha nota cai."
Afonso Ramos, 9ºE

-"A Matemática é como uma peça de joalharia, um pequeno engano e a peça está estragada."
Laura Pinto, 9ºD

-"Tal como a vida, a Matemática tem problemas para serem resolvidos."
Inês Gaspar, 9ºD

-"A Matemática é inalcançável, mas é a única ciência que sabemos que existe mas não conseguimos chegar ao fim …"
André Ventura, 9ºD

- "A Matemática é como um puzzle: é preciso juntar todas as peças."
João Morais, 9ºD

-"
A Matemática é como a vida, está connosco até à morte!"
Vasco Pereira, 9ºD

-"A Matemática é como o almoço: depois de começar o que custa é terminar sem o prato vazio."
Ana Monteiro, 9ºE

-"Tal como as pessoas, a Matemática tem altos e baixos, alturas positivas e negativas, problemas para resolver."
Ana Macedo, 9ºD

-"
Na Matemática os números e as fórmulas são como as flores, cada uma mais linda que a outra."
Inês Malheiro, 9ºD

-"A Matemática é como um mundo por descobrir em que cada pessoa se explora de forma diferente."
Maria Ventura, 9ºD

-"A Matemática é como uma investigação criminal, torna-nos seus investigadores."
Rafael Barbosa, 9ºD

-"A Matemática é como os homens, por mais soluções que tenha o resultado é sempre o mesmo."
Jéssica Quintinha, 9ºD

-"Com a Matemática deve-se ter um cuidado especial, garantindo a compreensão rápida de todos os elementos fundamentais de cada assunto."
Vera, 9ºD

-"A Matemática é como o dinheiro, está sempre a somar ou subtrair."
Raquel Borges, 9ºD

-"A Matemática é como as mulheres, é o problema da humanidade."
Tiago Barbas, 9ºD

-"Na Matemática para se saborear bem o doce , é preciso saber qual a sua confecção."
Joana Valente, 9ºD

-"A Matemática é como um deserto de números no qual temos de descobrir a solução para sair deste problema."
Cristiana Antunes, 9ºD

-"A Matemática é como o universo, nunca acaba."
Rui Neves, 9ºD

-"O universo tem muitas semelhanças com a matemática: ambos têm muitos segredos e curiosidades."
João Peralta, 9ºD

-"A vida é como a Matemática, confusa e cheia de problemas, mas no fim chegamos sempre a uma solução."
Rui Estevão, 9ºD

-"A Matemática tem uma chave: a prática faz a perfeição."
Ana Malheiro, 9ºD

-"Sempre que procuramos uma razão, reparamos que está agarrada ao resto da matemática."
Francisco Silva, 9ºD

-"Tal como nós precisamos de comer, de dormir, de nos divertir, precisamos de Matemática todos os dias."
Gabriela Lopes, 9ºE

-"Problemas há muitos, mas Matemática só há uma!"
Renato Anjos, 11º TD

-"A tua vida pode tender para mais ou menos infinito, mas quando tender para menos infinito tens de resolver o problema e voltar a tender para mais infinito."
Jorge Lopes, 11º TD

segunda-feira, 9 de maio de 2011

OBSERVAÇÃO NOCTURNA DO CÉU




No próximo dia 13 de Maio a partir das 22 horas vamos ver estrelas e planetas e o mais que houver, na nossa Escola!

Sessão de observação nocturna dinamizada pelo Dr. José Augusto Matos

Organização do grupo de Física e Química da nossa Júlio!
Aberta a toda a comunidade escolar!

Traz, pais , avós, amigos e amigas , tios, (já disse amigos e amigas?), o gato e o periquito...

Contamos com todos a partir das 22 horas!

Cartazes da associação 25 de abril

 Estes são alguns cartazes da Associação 25 de abril. Vê mais cartazes