sexta-feira, 23 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Exposição "Letras e Cores, Ideias e Autores da República"
A exposição, que irá estar patente nas 308 autarquias e em bibliotecas municipais, percorre desde o ultimato inglês a Portugal, em 1890, até à década de 1920. É de Gémeo Luís a ilustração de um excerto das “Memórias” de Raul Brandão em que este sublinha que, na galeria do teatro S. Luiz, “é com uma certa satisfação que a gente vê [os] apeados dos seis pedestais”, referindo-se aos outrora poderosos nos tempos da Monarquia liberal. A exposição é composta por dez cartazes ilustrados por autores contemporâneos - João Vaz de Carvalho, Afonso Cruz, Bernardo Carvalho, Marta Torrão, Teresa Lima, Rachel-Caiano, Jorge Miguel, Carla Nazareth, Gémeo Luís e Alex Gozblau – a partir de textos de escritores que reflectem a proclamação republicana.
Guerra Junqueiro, Aquilino Ribeiro, José Rodrigues Miguéis, Abel Botelho, Tomás da Fonseca, Manuel Laranjeira, Virgínia de Castro e Almeida, Ana de Castro Osório, Almada Negreiros, Jaime Cortesão, Raul Brandão, foram alguns dos autores escolhidos, além de textos das revistas Águia, Orpheu e Seara Nova.
Os textos das revistas Águia, Orpheu e Seara Nova inspiraram a ilustração de Alex Gozblau que procura dar um rosto à República, seguindo o ideal do grupo filosófico Renascença Portuguesa: “E então um novo Portugal, mas português, surgirá à luz do dia, e a civilização sentir-se-á mais dilatada”
A frase proferida por um soldado quando julgado em tribunal pela intentona republicana de 31 de Janeiro de 1891 – “Não sei o que é República, mas não pode deixar de ser uma cousa santa” – abre a exposição, seguindo-se o cartaz de autoria de João Vaz de Carvalho inspirado no poema de Guerra Junqueiro “O caçador Simão”, uma paródia ao Rei e à realeza.
Guerra Junqueiro, Aquilino Ribeiro, José Rodrigues Miguéis, Abel Botelho, Tomás da Fonseca, Manuel Laranjeira, Virgínia de Castro e Almeida, Ana de Castro Osório, Almada Negreiros, Jaime Cortesão, Raul Brandão, foram alguns dos autores escolhidos, além de textos das revistas Águia, Orpheu e Seara Nova.
Os textos das revistas Águia, Orpheu e Seara Nova inspiraram a ilustração de Alex Gozblau que procura dar um rosto à República, seguindo o ideal do grupo filosófico Renascença Portuguesa: “E então um novo Portugal, mas português, surgirá à luz do dia, e a civilização sentir-se-á mais dilatada”
A frase proferida por um soldado quando julgado em tribunal pela intentona republicana de 31 de Janeiro de 1891 – “Não sei o que é República, mas não pode deixar de ser uma cousa santa” – abre a exposição, seguindo-se o cartaz de autoria de João Vaz de Carvalho inspirado no poema de Guerra Junqueiro “O caçador Simão”, uma paródia ao Rei e à realeza.
sábado, 10 de julho de 2010
Grande Prémio do Conto para Afonso Cruz
O porta-voz do júri, José António Gomes, disse à Lusa que a obra apresenta “uma escrita segura e uma estrutura original”.
“Este livro não é uma colectânea convencional de contos mas um livro que representa uma atitude extremamente irónica sobre a História da Cultura Humanista, a Literatura e a História das Religiões”, disse. A não convencionalidade da colectânea passa pelo facto de ter “uma estrutura por um lado fragmentária, numa sucessão de trechos de pretensos filósofos, escritores, religiosos, organizada alfabeticamente por tópicos/títulos”, explicou José António Gomes.
Afonso Cruz, 39 anos, vive com a família num monte alentejano onde cultiva uma horta, trata um olival e fabrica a cerveja que bebe. “A carne de Deus – Aventuras de Conrado Fortes e Lola Benites” (2008) foi a sua estreia no romance.
“Este livro não é uma colectânea convencional de contos mas um livro que representa uma atitude extremamente irónica sobre a História da Cultura Humanista, a Literatura e a História das Religiões”, disse. A não convencionalidade da colectânea passa pelo facto de ter “uma estrutura por um lado fragmentária, numa sucessão de trechos de pretensos filósofos, escritores, religiosos, organizada alfabeticamente por tópicos/títulos”, explicou José António Gomes.
Afonso Cruz, 39 anos, vive com a família num monte alentejano onde cultiva uma horta, trata um olival e fabrica a cerveja que bebe. “A carne de Deus – Aventuras de Conrado Fortes e Lola Benites” (2008) foi a sua estreia no romance.
"Os Livros Que Devoraram o Meu Pai" de Afonso Cruz
Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo. Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras.
Afonso Cruz (Figueira da Foz,1971) escreve e, além de ilustrador, realiza filmes de animação – às vezes de publicidade, às vezes de autor, toca e compõe para a banda de blues/roots “The Soaked Lamb”. Frequentou a escola António Arroio, as Belas Artes de Lisboa, o Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira.
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